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domingo, 16 de novembro de 2014

CARLOS FERNANDES E VALTER CARDOSO FORAM OS MAIS FORTES NA TAÇA

Foi uma vitória suada e muito emotiva aquela conquistada por Carlos Fernandes e Valter Cardoso no Rali Casinos do Algarve. A dupla do Mitsubishi Lancer Evo VI foi a mais eficaz nos troços algarvios vencendo o rali à geral sagrando-se vencedores da Taça de Portugal de Ralis 2014.

foto A.I.
Depois de um domínio inicial de João Barros e Ricardo Teodósio no decorrer do primeiro dia, os dois pilotos viam-se arredados da luta logo no início da 2ª etapa. Para João Barros, o abandono deu-se ainda antes do primeiro troço do dia. Problemas de alternador impediram o piloto da Fibromade de continuar em prova, deixando no comando Ricardo Teodósio.
Porém, para o piloto algarvio também a sorte foi madrasta. Um apoio de motor partido foi o suficiente para que Teodósio desse por concluída a sua participação no rali, mais cedo que o previsto.
Deste modo seria Carlos Fernandes a assumir o comando para não mais o largar. Sem cometer erros e impondo um andamento forte, o piloto do Mitsubishi Lancer foi aumentando progressivamente a distância para os seus perseguidores e a vitória final acaba por ser uma justa recompensa para o piloto que demonstrou ao longo de todo o rali dispor de talento para ombrear com os melhores do "Nacional".
foto A.I.
Na 2ª posição terminou João Correia. Navegado por Ricardo Barreto, o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX ainda passou por um calafrio com um toque a deixar o Mitsubishi algo desalinhado, mas João Correia ainda conseguiu segurar a posição, mantendo atrás de si outro Mitsubishi, o de Márcio Marreiros.
foto A.I.
Nas 2 rodas motrizes, Paulo Neto abandonou cedo devido a despiste deixando Marco Cid na liderança. Porem, o piloto do Renault Clio S1600 viria também a sofrer uma saída de estrada que obrigou à neutralização do troço para que o carro fosse retirado.
Desta forma seria Paulo Santos, aos comandos de um Citroen Saxo a ficar na liderança, seguido pelo madeirense Wilson Aguiar e por Daniel Nunes, ambos ao volante de Peugeot 208 R2. Mas a história do rali ainda estava longe do final e a última classificativa trazia a reviravolta na classificação. Paulo Santos via uma transmissão ceder, caindo para o 3º lugar enquanto Daniel Nunes entrava para a classificativa disposto a superar a concorrência, algo que viria a conseguir saltando para o primeiro lugar. Só que com a neutralização da 5ª pec na sequência do despiste de Marco Cid, o Colégio de Comissários Desportivos acabou por atribuir a Paulo Santos um tempo inferior em cerca de 24 segundos ao tempo atribuído aos adversários, o que permitiu ao piloto do Saxo manter a liderança e vencer o rali nas 2 rodas motrizes. 
No Campeonato de Ralis Sul, a vitória foi para o vencedor do rali à geral Carlos Fernandes, mas seria Márcio Marreiros a conquistar o título, após terminar a prova no segundo lugar.

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